quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Olimpíadas no Rio de Janeiro

Após o anúncio - espetacular! - da cidade do Rio de Janeiro ser a sede dos Jogos Olímpicos de 2016, caiu um mito sobre como eu pensava a respeito da escolha das sedes olímpicas.

Até então, quase todas as cidades que sediaram os jogos olímpicos de verão, eram do chamado "1º Mundo", ou seja, cidades localizadas em países ricos. Exceto a Cidade do México, em 1968, que fora sede, provavelmente, em decorrência da sua proximidade dos EUA, e Pequim, no ano passado, onde, devemos lembrar, a China caminha para ser a economia mais rica do planeta nos próximos 30 anos, e logo entrando num cenário diferente de anos atrás.

Veio a eleição do Rio. O que aconteceu para sermos escolhidos? Será que estamos entrando no 1º Mundo? Ou não, foi uma escolha circustancial, fortalecido por processos políticos e comunicativos que aumentaram nossas chances?

Creio que saímos do 3º Mundo, e estamos caminhando, lentamente, para entrarmos num cenário mais desenvolvido. Além disso, a cidade apresentou um plano de ação mais interessante do que as outras 3 candidatas (Chicago, Tóquio e Madrid), e, principalmente, estabeleceu argumentos convincentes para os Membros do COI - basta olhar o fato de nunca um país da América do Sul ter sediado uma Olimpíada (grande sacada!). 

Ou seja, foi, provavelmente a notícia do ano. É certo que a cidade ganhe muito com essa escolha, bastando os seus cidadão ficarem de olho no dinheiro público gasto no evento. Mas também, principalmente, aproveitar e reforçar as nossas qualidades para que entremos, definitivamente, no cenário internacional como um destino viável e adequado para o turismo e para investimentos.

Viva o Rio! Façamos uma grande Olimpíada!

Uso de programas do tipo "PhotoShop" em fotografias de modelos femininos em revistas são considerados inadequados para adolescentes

As fotografias - principalmente aquelas que exploram o corpo feminino - utilizam programas de manipulação de imagem do tipo "PhotoShop" para enaltecer aspectos dos corpos que são mais desejados pelos públicos-alvos das publicações que apresentam imagens de mulheres.

No entanto, conforme algumas opiniões de políticos europeus, essas manipulações apresentam mulheres extremamente magras, e com isso, estimularia adolescentes a se tornarem bulímicas ou anorexas, justamente para atingirem corpos macérrimos parecidos com as das modelos publicadas nas revistas. 

Assim, encontra-se em discussão medidas ética-legais para alertar aos leitores destas revistas sobre o fato das fotografias terem sido manipuladas por programas específicos, ajudando na percepção de que as fotos não são a realidade, mas processos fictícios.

Fica a pergunta: Em qual medida as adolescentes são influenciadas a se tornarem anorexas ou bulímicas pelas fotografias?

Na resposta, vejo que podem até influenciar, mas não a ponto de mudarem comportamentos neste sentido, pois o desejo da "magreza" está relacionada a critérios de várias ordens, e as publicações apresentam desejos públicos construídos por essas ordens variadas e reforçam determinados aspectos. Cabe, portanto, um sentido educacional às adolescentes para elas refletirem e aprenderem sobre a diferença entre imagem e realidade.  

Abaixo, reportagem sobre o assunto para maiores esclarecimentos.

Uso do Photoshop em anúncios e revistas femininas gera polêmica nos EUA e na Europa